O protagonismo juvenil em cena: abordagem psicopedagógica

PROTAGONISMO JUVENIL EM CENA: ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA é um guia reflexivo direcionado a estudantes que se encontram nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ele parte das necessidades expressas do cotidiano de gestores, orientadores educacionais que vivenciam o contexto das escolas e nossa, pela responsabilidade social que sempre assumimos ao longo da história profissional como Professora e Psicopedagoga, em elaborar um material que promova as condições para o enfrentamento de situações desafiadoras, próprias da adolescência, bem como pelo contexto de transformações sociais que perpassam o mundo globalizado. Nosso diálogo se faz dentro de um prisma social, político e psicopedagógico; neste caso, estamos tratando de um espaço de discussão no qual o estudante terá a oportunidade de pensar acerca de sua história de vida, analisando o seu passado, com base na realidade em que está inserido, com possibilidade de fazer escolhas e projetar o seu futuro, compreendendo que somos parte, produto e testemunho de tudo o que acontece conosco e no mundo. A abordagem psicopedagógica se faz necessária, por ser uma área de atuação que reconhece a complexidade e multiplicidade das questões relacionadas ao aprender, por meio de um olhar cuidadoso e reflexivo nas situações e problemas que lhe são apresentados, visando a transformação da pessoa em prol da qualidade de vida e enfrentamento de suas dificuldades, bem como a sua contribuição para a transformação da sociedade. As informações apresentadas baseiam-se em conhecimentos científicos atualizados e sugestões de atividades práticas sobre a história dos jovens no Brasil e no Estado do Piauí; as Políticas Nacionais de Juventudes; a temática relativa à autoestima e autoconhecimento; sobre a convivência na família, na escola; a escolha da profissão, como forma de conhecer caminhos, superar limitações e romper barreiras. O Guia é organizado em duas unidades temáticas com atividades diversas nas quais oportunizam a reflexão crítica do jovem, respeitando a sua singularidade como sujeito de necessidades, pela forma de compreender, ser e estar no mundo e, ao mesmo tempo em que precisa instrumentalizar-se para a convivência no coletivo, com o intuito de transformar a si mesmo e a realidade em que vive.