Literaturas Africanas, Afrodiaspóricas e Afro-brasileiras: diálogos críticos

Literaturas africanas, afrodiaspóricas e afro-brasileiras: Diálogos críticos é o 8º volume da Coleção Sertões dos Brasis, do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Sociedade e  Cultura (PPGSC|UESPI). Em sua estrutura estão contemplados três campos de investigação  que se interligam e se distinguem sob vários vieses, cada um expressando suas  especificidades. Isto é, há resultados de pesquisas sobre produções de autores/as africanos/as, afrodiaspóricos/as e negros/as brasileiros/as. No âmbito dos diálogos críticos sobre as literaturas africanas, há artigos produzidos por mestrandos/ as – atuais mestres e  mestras –, como conclusão dos trabalhos da primeira turma da disciplina “Tópicos Especiais  em Literaturas Africanas e Teorias Literárias”, do Programa supracitado. Eles foram realizados, a partir de leituras literárias e discussões em sala de aula, sob o critério da interdisciplinaridade com condução teórico-metodológica assentada nas teorias pós-colonial, decolonial e  contracolonial. A eles se juntam os produzidos por doutoras/es e mestres/as convidadas/os de  Programas de Pós-graduação de outras IES que, há expressivo tempo, vêm se dedicando a  pesquisas acadêmicas no campo das literaturas africanas, afrodiaspóricas e negro-brasileiras. Desse modo, configuram-se eixos epistêmicos complementares que traduzem a dinamicidade  das pesquisas nesses campos nos Programas de Pós-graduação. São artigos e ensaios que contribuem para a consolidação da crítica literária africana e afro-diaspórica no Brasil em  diálogo com outras áreas do conhecimento: história, ciências sociais, pedagogia, por exemplo, percorrendo temáticas como o lugar e o papel da mulher, seu protagonismo, a violência contra  a mulher, o racismo, o colonialismo, a colonialidade, entre outras interfaces. O livro é dirigido  a estudantes, professores/as, especialistas e pesquisadores/as das literaturas investigadas e  ao público em geral, como ato contra o memoricídio e o epistemicídio