TERESINA: Memória da "Cidade dos Sonhos”

Autores

Sammara Jericó Alves Feitosa
Universidade Estadual do Piauí

Sinopse

O livro é resultado da minha dissertação de Mestrado em Antropologia na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Sou formada em Jornalismo, Especialização em Comunicação e Marketing e no mestrado em Antropologia decidi juntar as duas áreas para investigar: que tipo de memória o jornal Diário do Povo do Piauí constrói sobre a cidade de Teresina? A partir desse questionamento, o objetivo geral foi identificar que tipo de memória vem sendo construída pelo jornal no aniversário da cidade, especialmente, no caderno especial produzido para comemorar os anos de vida de Teresina. Como objetivos específicos: apresentar, teoricamente, o tema Memória; contar a história do jornal Diário do Povo do Piauí; por fim, analisar o jornal Diário do Povo como "lugar de memória”. A escolha do objeto de investigação, um jornal, levou em consideração o fato de ser formada em Jornalismo e ainda o aprendizado em um dos campos da Antropologia - a Antropologia da Comunicação de Massa, que foi trabalhada em uma das disciplinas do mestrado. Assim, enxerguei uma oportunidade de juntar as duas áreas para fazer minha pesquisa. Já a decisão de analisar o Jornal Diário do Povo do Piauí aconteceu em 2017, quando o veículo comemorou 30 anos de atuação. Nesse sentido, também vi uma chance de associar essa data com uma investigação sobre memória. Esta pesquisa não se encerra ao final destas páginas. Ela pode e deve servir de incentivo para outros trabalhos tanto para os temas memória como para Antropologia da Mídia. Se antes investigava e olhava para Teresina de dentro das redações dos veículos por onde trabalhei como jornalista, depois de dentro das salas de aula como docente, com essa pesquisa, também fiz com o apoio de leituras antropológicas, que ampliam ainda meus horizontes, indagações, pesquisas e inquietações. O motivo que me levou a fazer essa interdisciplinaridade entre as duas áreas é porque precisava sair do automático quanto ao meu olhar e as minhas práticas jornalísticas. Isso se confirmou quando cursei, como aluna especial, a disciplina de Antropologia Visual (2016), no próprio programa, onde pude perceber o quanto estava ofuscada pelo automatismo, o que me impedia de ser uma profissional mais vigilante e auto-crítica no campo jornalístico.

Capa para TERESINA: Memória da "Cidade dos Sonhos”
Publicado
março 18, 2021
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